quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ecologia: Teoria de Gaia e Principio da Exclusão de Gause

Teoria de Gaia: esta teoria considera a terra como um grande organismo e ao sofrer agressões, este organismo irá gerar mecanismos de defesa.

Principio da Exclusão de Gause: Duas espécies que vivem no mesmo habitat e possuem nichos ecológicos semelhantes irão entrar em competição e uma delas irá desaparecer  (ou sobreviver mas irá mudar de ambiente)

Ecologia: Introdução a Ecologia

Conceito: é o estudo das relações dos seres vivos com o ambiente.

Niveis de Organização:

  • População: é um conjunto de seres vivos de uma mesma espécie, delimitadas por um espaço e tempo.
  • Comunidade: conjunto de populações.
  • Ecossistema: união dos fatores bióticos (ser vivo) com os fatores abióticos (físicos e químicos).
  • Biomas: conjunto de ecossistemas que apresentam domínios geo morfoclimáticos semelhantes.
  • Biosfera: união de todos ecossistemas.
  • Habitat: local natural de uma determinada espécie.
  • Nicho ecológico: papel desempenhado pelo ser vivo em seu habitat.
  • Ecótono ou ecótone: zona de transição entre ecossistemas. Formando muitas vezes um novo ambiente.
  • Endêmico: espécie típica de uma região.
  • Endemismo: algo típico de uma região.
  • Errante: consegue se adaptar em um habitat diferente do dele.

Exercícios de História

- Exercícios sobre Roma Antiga

Exercícios de Biologia

- Exercícios de Ecologia

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Literatura Portuguesa: Introdução ao Trovadorismo

Trovadorismo aconteceu entre os séculos XII ao século XV. Estilo de época marcado pelas cantigas, as quais fizeram muito sucesso. 
Algumas características do trovadorismo
  • Aconteceu na idade média, inserido na baixa idade média;
  • A parte política/econômica na época era o feudalismo;
  • A ideologia da época era o teocentrismo;
  • Dois momentos marcantes durante o trovadorismo foi a cruzadas (guerras santas) e a peste negra a qual devastou 1/3 de toda a Europa;
Como funcionava o sistema feudal?
Tinha o feudo, que era formado pelo senhor feudal, que era dono das terras, os membros empobrecidos da nobreza, cavaleiros, camponeses livres e servos (para estes, o senhor feudal oferecia a terra para eles cultivarem e morarem), tendo uma relação de dependência.

Suserano: Senhor Feudal, dono da Terra.

Vassalo: era o direito que as pessoas tinham quando o Sr. Feudal os davam, de viver na propriedade, cultivar a terra, alem de receber a proteção, fidelidade e pagamento de imposto.

Pirâmide Social Medieval

       ||||||||     REI
   |||||||||||||||||| CARDIAIS, DUQUES E CONDES
  ||||||||||||||||||||| CAVALEIROS, SENHORES, CLASSE BAIXA DO CLERO
 ||||||||||||||||||||||| SOLDADOS, CAMPONESES E SERVOS

Outros assuntos ligados ao trovadorismo:

Trovadorismo - Novelas de Cavalaria

Também fez sucesso no trovadorismo as novelas de cavalaria, mas o que predominou mesmo foram as cantigas.

Características novelas de cavalaria:
  • Prosa: longas narrativas em versos;
  • Contavam as aventuras dos cavaleiros
  • Divulgava valores: Honra e Lealdade
  • Seguia os ideais cristãos
  • Seguia ciclos, e os mais famosos eram: clássico/carolíngio/bretão
Algumas novelas:
  • Rei Arthur
  • Cavaleiros da Távola Redonda
  • A Demanda do Santo Graal
  • Amadis de Gaula
  • Tristão e Isolda

Trovadorismo - Cantigas

Características das cantigas do trovadorismo:
  • Língua galego-português
  • Tradição Oral
  • Cantada e acompanhada por instrumentos musicais
Instrumentos utilizados nas cantigas:
  • Viola de arco/cítaras
  • Flautas/alaúdes
  • Pandeiros/saltérios
  • Gaitas/soalhas
Artistas das cantigas:
  • Trovador: alta nobreza, músico
  • Segrel: nobre, poeta, cantor
  • Jogral: compositor e cantor (maioria das vezes apenas escrevia)
  • Menestrel: cantor
  • Soldadeira: acompanha o jogral (backing vocal do jogral) 
Existiam dois tipos de cantigas

Cantigas Líricas
  • Amor
  • Amigo

Cantigas Satíricas
  • Escárnio
  • Maldizer
(incompleta)

Trovadorismo - Igreja Católica

Falamos da igreja católica no trovadorismo, pois era uma época a qual a igreja dominava muito as coisas, pois só quem sabia escrever e ler geralmente naquela época eram pessoas que faziam parte da igreja. Nesta época, apenas 2% da população era alfabetizada.

Ideias da igreja:
  • Teocentrismo: Deus é o centro das coisas, é perfeito
  • Homem: imperfeito e pecador
  • Igreja: dona de 2/3 das terras (nessa época, a igreja católica era a instituição mais rica da Idade Média)
  • Escrita/Leitura: Mosteiros (apenas pessoas do clero escreviam)
  • Filosofia: Escolástica (Aquino/Agostinho) - explicação de que as coisas podem ser explicadas cientificamente mas sem esquecer que quem criou tudo foi Deus.
  • Ciência: Era estudada mas apenas dentro do contexto onde a igreja situava.

Plano de estudos - semana 3 e 4

*fazer em uma semana* × 

Matemática: 
Introdução a funções 
×
Trigonometria no triângulo retângulo 
×
Produtos notáveis e fatoração 
×
Triângulos (parte II)  
×

Português:
Acentuação  
×
Ortografia ×
Fatores de contextualização 
×
Fenômenos linguísticos 
×

Literatura:
Estilos de época (continuação) 
×


Química:
Atomística  
×
Cálculos químicos 
×
Estudos físicos dos gases  
×
Natureza elétrica da matéria e estudo atomico ×

Física:
Fundamentos da ótica geométrica 
×
MU, MRUe MRUV (continuação) 
×
Termometria e Dilatometria 
×
Eletrização 
×

História:
Expansão marítima e a conquista do novo mundo 
×
Grécia 
×
Formação, Apogeu e Crise do sistema feudal 
×
Organização dos Estados Nacionais 
×


Geografia:
Velha e nova ordem mundial 
×
Fuso horários e projeções cartográficas 
×
Crescimento e distribuição da população 
×
O comércio multilateral 
×


Biologia:
Sucessão ecológica 
×
Vírus 
×
Composição química dos seres vivos: água e sais minerais 
×
Histologia animal: tecido epitelial 
×


Sociologia e filosofia:
Surgimento da sociologia 
×

Redação:
Desenvolvimento 
×

Plano de estudos - semana 1 e 2

Matemática: 
Introdução a Geometria plana 
Raciocínio Lógico 
Introdução a Conjuntos Numéricos 
Triângulos 

Português:
Introdução a comunicação 
Formas de linguagem 

Literatura:
Introdução a estilos de época 
Gêneros literários (trovadorismo) 

Química:
Aspectos Macroscópicos 

Física:
Introdução a Cinemática 
MU, MRUe MRUV (rever) ×


História:
Roma Antiga 
Renascimento e Reforma ×

Geografia:
Coordenadas 
Revolução Industrial 

Biologia:
Origem da vida 
Ecologia 
Cadeias alimentares 

Sociologia e filosofia:
Mitologia Grega 
Atitude filosófica 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Pirâmides Ecológicas

- Elas representam um fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos de cadeia alimentar.

Pirâmide de números: representa a quantidade de indivíduos para cada nível trófico proporcionalmente a quantidade necessária para a dieta. Quando o produtor é uma planta de grande porte, o gráfico fica diferente, podendo ser considerado uma pirâmide invertida.
Obs: quando se tem uma praga, tal como, piolhos, a pirâmide também pode ficar invertida.


Pirâmide de biomassa: despreza a água do corpo e fica apenas a real massa. Matéria orgânica.

Pirâmide de energia: as pirâmides de energia representa o fluxo de energia durante a cadeia alimentar. Como ela é decrescente, não se tem pirâmide de energia invertida.

Análise de cadeias: energia e toxinas


Nesta cadeia alimentar, podemos observar que:

-Há 5 níveis tróficos;
- Decompositor está presente pois basta algum dos indivíduos morrer para que eles atuem;
- Há perda de energia ao longo da cadeia alimentar: digamos que a planta (ser autotrófico) "sugou" 10000 de energia, a cada passagem da cadeia alimentar, o próximo indivíduo adquire 10% da energia do anterior. Exemplo:

 planta 10000 > gafanhoto 1000 >> sapo 100 >> cobra 10 >> gavião 1 

- Ou seja, o fluxo de energia é decrescente e unidirecional;
- Suponhamos que a planta esteja intoxicada, se o gafanhoto comer a planta, ele fica mais intoxicado que a planta pela quantidade ingerida. A cada passagem da cadeia alimentar, os indivíduos vão ficando com cada vez mais toxinas concentradas. O último indivíduo sempre será o mais intoxicado. Isso se chama bioacumulação que é o acumulo tóxico no indivíduo;
- E o acumulo de toxinas ao longo da cadeia se chama magnificação tóxica;

Níveis tróficos

Os níveis tróficos são: produtores, consumidores e decompositores.

Os decompositores estão presentes em todas cadeias alimentares pois basta algum dos indivíduos morrer que ele estará atuando.

Produtor:
- produz seu próprio alimento;
- é um ser autotrófico;
- pega a matéria inorgânica e utiliza energia para torna-la em matéria orgânica;

Consumidor:
- consome o alimento de quem produz;
- são seres heterotróficos;
- pegam a matéria orgânica existente e coloca na própria matéria orgânica de seu organismo;
- pode ser 1°,2°,3°, etc.
- o primeiro sempre será herbívoro;
- mas podem ser herbívoros, carnívoros e onívoros.

Decompositores:
- decompõe a matéria orgânica;
- são heterotróficos;
- transforma matéria orgânica em matéria inorgânica;
- são bactérias e fungos;

Cadeta trófica

Cadeia trófica é uma sequência linear de nutrição/alimentação.

Tipos de nutrição:

Autotrófico: produz o seu próprio alimento. (esse é produtor)
- Fotossíntese e quimiossíntese >> transforma a matéria inorgânica em orgânica.
- Se precisar de luz Fotossíntese e se for oxidação quimiossíntese.
- Ele produz toda matéria orgânica necessária para seu metabolismo.

Heterotrófico: não produz seu próprio alimento. (esse ser é consumidor)
- Já que ele não produz, ele tem que se alimentar de outros seres para adicionar matéria orgânica para seu metabolismo.


Funções da linguagem

- O que seria linguagem? 
R: uma forma de apreensão e comunicação.

1. Função referencial ou denotativa (referente)
Este tipo de texto informa algo, dando prioridade a dados concretos, fatos e circunstâncias. Tendo assim, uma função referencial, que descreve algo de alguma referência.

Ex: dentro da caixa tem dois carrinhos de brinquedo, três bonecas e duas bolas de basquete.

2. Função expressiva ou emotiva (emissor)
Esta função reflete o estado de ânimo do emissor, dos seus sentimentos e emoções. Alguns sinais de função emotiva é as interjeições e sinais de pontuação, tais como reticências e o ponto de exclamação.

Ex: Eu te amo!

3. Função apelativa ou conativa (receptor)
Tem como função influenciar o receptor/destinatário com a intenção de convence-lo de algo ou dar ordens. É comum casos da utilização o nome de tu e você ou o nome da pessoa.

Ex: Julia, você já tomou banho?

4. Função poética (mensagem)
Nessa, a função se preocupa com a mensagem, da forma de como dizer invés de o que dizer. Tentando fugir de formas habituais de expressão, tenta com uma forma poética falar sobre algo.

Ex: A lua era um desparrame de prata. (Jorge Amado)

5. Função fática (canal)
Tem por finalidade estabelece, prolongar ou interromper a comunicação. A importância dessa função é de como é feito o contato do emissor com o receptor. Tais como cumprimentos ou até um telefonema.

Ex: Como vai, tudo certo?

6. Função metalinguística (código)
Quando o emissor explica um código usando o próprio código.

Ex: Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado. (se usa uma frase para definir a frase).

Separação de misturas

Mistura Heterogênea

1 - sólidos de sólidos

  • Levigação: lavar a mistura de sólidos com densidades diferentes, o que for mais leve a água leva e o que for mais denso fica. Ex: areia e ouro.
  • Dissolução fracionada: utiliza solvente para que dissolva apenas um dos componentes. Com a evaporação, se recupera o componente dissolvido.
  • Fusão fracionada: pode ser usada quando um dos componentes tem um ponto de fusão menor do que o outro.
  • Ventilação: o que for mais leve o vento leva, o que for mais pesado fica.
  • Catação: separação com pinça ou mão.
  • Flotação: fica por exemplo na água, o que for mais denso fica no fundo e o que for mais leve boia.
  • Separação magnética: quando um dos componentes pode ser atraído por imã.
  • Peneiração: processo com várias peneiras, o que for maior vai ficando, e o que tiver flocos menores vai passando pelos furinhos.
  • Cristalização fracionada: feita com o tempo, como a separação das salinas, a água evapora e o sal fica.
2 - sólido do líquido
  • Filtração: o que for sólido fica no filtro e o que for líquido passa.
  • Decantação/sedimentação: deixando em repouso por um tempo, as partículas do sólido se deposita no fundo do recipiente.
3 - sólido de gás 
  • Câmara de poeira: um labirinto, onde o que é sólido vai ficando nos cantinhos do labirinto e o gás simplesmente vai passando pelo labirinto até a saída.
  • Centrifugação: acelera da decantação por uso de centrifugadores.
4 - líquido do líquido
  • Decantação
  • Sifonação: transfere para outro recipiente o elemento mais denso através de um sifão.
Mistura Homogênea

1- sólido de sólido
  • Fusão fracionada (pelo aquecimento) (não serve para misturas eutéticas)
2- sólido de líquido
  • Evaporação: esse tipo de separação é útil quando o líquido não for necessário depois.
  • Destilação simples

3 - líquido do líquido
  • Destilação fracionada

4 - gás de gás
  • Liquefação fracionada

Gráficos de mudança de fase

Substância pura: temperaturas constantes no ponto de fusão e ponto de ebulição.
Mistura comum: temperaturas variáveis no ponto de fusão e ponto de ebulição.
Mistura eutética: ponto de fusão com temperatura constante e ponto de ebulição com temperatura variável.
- Se comporta como fosse substância pura no ponto de fusão.
Mistura azeotrópica: ponto de fusão com temperatura variável e ponto de ebulição com temperatura constante.
- Se comporta como se fosse substância pura no ponto de ebulição.

Mudanças de estado físico

Sólido >> líquido: fusão

Líquido >> gasoso: vaporização
  • Evaporação: passagem do líquido para o gasoso com processo natural e lento
  • Ebulição: processo artificial (ex: esquentar água no fogo até evaporar)
  • Calefação: processo instantâneo de vaporização (ex: jogar uma gota d'água numa chapa quente)
Gasoso >> líquido: condensação/liquefação
  • Condensação: passagem espontânea.
  • Liquefação: passagem forçada por compressão.
Líquido >> sólido: solidificação

Sólido >> gasoso: sublimação

Gasoso >> sólido: ressublimação/sublimação

Observações I:

Sólido: forma e volume constante
Líquido: forma variável e volume constante
Gasoso: forma e volume variado. (os gases sempre ocupam todo o volume do recipientes que ele está).

Observações II:

Processo exotérmicos: libera/perde calor.
ex: queima de aço, respiração, bolsa de aquecimento, etc.

Processo endotérmicos: ganha/recebe calor.
ex: fusão e evaporação

Alotropia

Alotropia: conjunto de substâncias simples diferentes, formadas pelo mesmo elemento químico.

Os únicos elementos que sofrem alotropia são:

C - carbono - diamante/grafite/fulereno
O - oxigênio - gás oxigênio/gás ozõnio - átomos diferentes
S - enxofre - organização dos átomos diferentes
P - fósforo - átomos diferentes

Mistura homogênea ou heterogênea

Mistura: junção de substâncias puras.

Homogênea: quando um elemento se dissolve no outro, tendo apenas uma fase. (monofásica)
 ex: água e álcool

Heterogênea: quando um elemento não se dissolve no outro ou não se dissolve totalmente. Com duas ou mais fases. (polifásica)
 ex: água e óleo

Observações: 

  • Sempre que houver mistura de gases será homogênea, pois quando os gases se juntam é dificil saber quem é quem. (gás oxigênio + gás nitrogênio)
  • Sempre que há mistura de dois sólidos diferentes sem que há mudanças de fase será heterogênea. (areia + sal)

Substância pura: simples e composta

Substância pura: é uma substância que tem um tipo de molécula apenas. Ela pode ser simples ou composta.

Simples: substância formada por apenas um elemento químico.
 Ex: ouro, mercúrio, ferro, etc.

Composta: substância formada por dois ou mais elementos químicos.
 Ex: água, açúcar, sal de cozinha, etc.

*A diferença entre substância pura composta para mistura é que, na substância pura é um conjunto formado exclusivamente por partículas (sendo moléculas ou átomos) que são quimicamente iguais. Já mistura, a composição das substâncias agrupadas podem ser variáveis e suas propriedades também.